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Ex-caminhoneiro apontado como mentor de esquema de tráfico de drogas é preso em Dourados

Preso em Dourados, 'Cabeça' era responsável pela logística das cargas milionárias de cocaína 

02/04/2025 às 17h22 Atualizada em 02/04/2025 às 17h24
Por: Redação Fonte: Jessica Beatriz e Osvaldo Duarte / DOURADOS NEWS
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Homem apreendido na ação - Crédito: Divulgação
Homem apreendido na ação - Crédito: Divulgação

 

O Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil efetuou a prisão de I.de S. J., conhecido como "Cabeça", ex-caminhoneiro apontado como integrante de um esquema criminoso especializado no transporte de volumosas cargas de cloridrato de cocaína. 

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A detenção, na manhã desta quarta-feira (2), ocorreu durante a Operação Protetor, em cumprimento a um mandado de prisão referente à sua condenação por tráfico de drogas em 2022, em Dourados. Ele foi sentenciado a 30 anos e 11 meses de prisão.

Investigações policiais apontam que Cabeça era responsável pela estratégia e logística do transporte da cocaína para grandes centros urbanos do país. 

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Inclusive, ele foi o intermediário na tentativa de transporte de 446,5 quilos de cocaína em um caminhão bitrem tanque, interceptado no dia 14 de fevereiro de 2023, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-163, em Dourados. A droga teria como destino o Estado de São Paulo.

Histórico 

Cabeça já havia sido alvo da Operação Akã, desencadeada em setembro de 2023, em Dourados. O nome da operação faz referência ao apelido do investigado, uma vez que "Akã" significa "cabeça" na língua Guarani. 
Na ocasião, ele foi preso temporariamente sob acusação de ser o mentor de um esquema criminoso voltado ao transporte de cocaína.

De acordo com as investigações, Cabeça mantinha comunicação direta, por meio de aplicativos de mensagens, com motoristas de cargas legalizadas, aliciando-os para o transporte simultâneo de produtos lícitos e drogas.

Além disso, ele era o elo direto com outro integrante do esquema, responsável pelo armazenamento temporário da cocaína em Dourados, após a droga atravessar a região de fronteira entre o Sul de Mato Grosso do Sul e o Paraguai.

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