Morreu no Hospital da Vida, em Dourados, Aline Rodrigues, de 32 anos, baleada pelo ex-marido da amiga por volta das 10h30 deste sábado (1), na cidade de Caarapó. Renan Dantas Valenzuela, 31 anos, invadiu uma loja de acessórios para celular e após atirar na ex, Karina Corim, e na amiga dela, Aline, disparou contra a própria cabeça.
A loja de acessórios para celular pertence a Karina e fica na Avenida XV de Novembro, na região central. A reportagem apurou que Aline foi visitar a amiga na loja. Neste momento, Renan chegou de bicicleta e armado.
Então, disparou contra as duas mulheres. Karina foi atingida por um tiro na cabeça e está no hospital de Dourados, em estado gravíssimo. Aline foi ferida na cabeça e tórax, sendo levada para o Hospital da Vida, mas não resistiu aos ferimentos.
A loja foi incendiada por Renan logo depois de ferir as duas e espalhar combustível pelo local. Ele, então, seguiu para sala aos fundos do estabelecimento e disparou contra a própria cabeça. A Polícia Militar precisou esperar a chegada dos bombeiros para que o fogo fosse controlado. Renan foi socorrido, mas não resistiu e morreu.
Nas redes sociais, amigos montaram rede de oração para as vítimas. A prefeita de Caarapó, Maria Lurdes Portugal, publicou uma nota nas redes sociais lamentando o crime e afirmou estar prestando apoio às famílias.
Repudiamos veementemente qualquer ato de violência que abale a segurança e o bem-estar de nossa comunidade. É inaceitável que situações como essa ainda aconteçam, e reforçamos a necessidade de união para promover a paz, o respeito e a empatia entre todos".
Segundo testemunhas, Renan não aceitava o fim do relacionamento. Karina já havia pedido medida protetiva após ser ameaçada pelo ex nessa semana. O homem foi até a loja e tentou agredi-la. Renan tinha passagens por violência doméstica contra outras ex-companheiras.A investigação preliminar da Polícia de Caarapó apurou que Karina e Renan, se relacionaram afetivamente por dois anos e recentemente estavam passando por um término conturbado. Karina chegou a solicitar medidas protetivas de urgência na sexta-feira (31), mas não houve tempo hábil para intimação do agressor.
A polícia também informou que a arma usada no crime era do pai de Renan Dantas, que era um policial militar. A arma era uma pistola calibre 7,65.