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Prefeito descobre decretos ocultos e dívidas em Vicentina

o prefeito Cleber Dias (MDB) descobriu, nos primeiros dias de gestão, três decretos emitidos pelo antecessor e que autorizavam liberação de dinheiro, sem a devida publicidade e controle constitucional. A descoberta é considerada grave.  

31/01/2025 às 07h43 Atualizada em 31/01/2025 às 07h48
Por: Redação Fonte: Thiago de Souza / TOP MÍDIA NEWS
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Prefeito descobriu decretos ocultos / Reprodução Instagram
Prefeito descobriu decretos ocultos / Reprodução Instagram

Em entrevista ao Top Mídia News, o prefeito Cleber Dias (MDB) descobriu, nos primeiros dias de gestão, três decretos emitidos pelo antecessor e que autorizavam liberação de dinheiro, sem a devida publicidade e controle constitucional. A descoberta é considerada grave.  

Conforme detalhou Dias, os decretos têm caráter extemporâneo, ou seja, com autorização para serem publicizados bem depois do ato realizado. Apesar das liberações de dinheiro não terem ido para o Diário Oficial do Município, as medidas foram inseridas no sistema da Prefeitura. 

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Um dos decretos versa sobre dotações orçamentárias, que permite crédito suplementar para o próprio gestor. Em outro, diz Cleber, o ex-prefeito Marcos Benedetti, abriu crédito suplementar como se fosse excesso de arrecadação. 

''Provavelmente para pagar a folha ou outras despesas'', observou o atual prefeito. Em outro documento. Analisando os decretos, Cleber diz que são extemporâneos, mas que tinham de passar pela Câmara. 

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''Ele [ex-prefeito] só me mandou depois, pedindo para eu republicar de forma retroativa, mas não vou publicar'', prometeu o prefeito. E completa: 

''Estamos analisando as circunstâncias jurídicas da não publicação dos decretos.  Obviamente mandaremos para o TCE-MS se houver responsabilidade criminal ou civil e enviar para o MPE'', completou o gestor. 

Dívidas

O prefeito Cleber diz que ele e a equipe trabalham arduamente para colocar as finanças de Vicentina em dia. Ele diz ter assumido a gestão com dívidas de R$ 386 mil com a Sanesul, cerca de R$ 100 mil com a concessionária de energia, R$ 245 mil com consignados e Cassems. 

Foi detalhado que o novo gestor privilegiou o pagamento dos servidores, além de manter a diárias da Saúde. 

''Ele não deixou dinheiro nem saldo da rescisão dos funcionários demitidos... não indicou fonte de receita'', lamentou Dias. Cleber revela que negocia o pagamento das verbas rescisórias e promete quitar até fevereiro ou março. 

O administrador prometeu fazer uma gestão responsável, pagando fornecedores e fazer prevalecer a transparência. 

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