Homem de 38 anos, que se autodenomina como "Tarado das Moreninhas", foi preso novamente no bairro Vila Moreninha II, em Campo Grande, após ser acusado de ato obsceno na madrugada desta sexta-feira (20). Ele teria, mais uma vez, feito um buraco no muro da vizinha, de 41 anos, e mostrado o pênis para ela.
Segundo o boletim de ocorrência, a mulher relatou que ele teria mostrado o órgão genial para ela e para a filha de 5 anos. Ela, inclusive, teria filmado e apresentado as imagens à polícia, que compareceu ao local.
Após o relato, os policiais militares foram à casa do vizinho, que recebeu voz de prisão. No entanto, ele teria resistido, entrando em luta corporal com os policiais. Perguntado sobre o crime, ele teria dito que se considera como o "tarado das Moreninhas".
Diante dos fatos, ele e a vítima foram encaminhados a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) - Cepol para as providências cabíveis. Homem é considerado reincidente.
Caso reincidente
Há 10 dias, ele já havia sido preso pelo mesmo ato obsceno, além de ter ameaçado de morte a vizinha e outro morador com facões. No dia do fato, a mulher relatou que o autor vinha importunando-a diariamente, criando buracos no muro da casa dela e expondo o pênis através deles.
Ela afirmou que o comportamento se repetiu várias vezes ao longo do dia, e ele também a teria ameaçado de morte. O homem teria se posicionado em frente à casa da vítima com duas facas na cintura, fazendo gestos ameaçadores.
Além disso, o homem causou dano à propriedade da mulher, quebrando o muro e criando aproximadamente 45 buracos para exposição do órgão genital. O comportamento perseguidor do homem já durava cerca de 30 dias, segundo a vítima.
A polícia foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou o homem na frente da casa da mulher. Ele foi abordado e preso, com as facas sendo apreendidas. Durante a detenção, o homem se encontrava alterado, sendo necessário o uso de algemas, segundo o registro policial.
Uma segunda vítima, de 19 anos, também relatou ter sido ameaçada pelo homem, tanto no dia da prisão quanto 30 dias antes, quando o agressor usou um facão para o ameaçá-lo. A vítima testemunhou os crimes contra a vizinha e também decidiu representar contra o vizinho por ameaça.