A Polícia Civil de Aral Moreira realizou nesta terça-feira (10), a exumação de um feto, o que poderá ser “peça-chave” para desenrolar um caso de estupro.
A medida, conduzida por uma equipe especializada de peritos criminais e médico legista tem por objetivo a coleta de material que possa corroborar com exame de comparação genética e, trazer à tona detalhes importantes para a solução do crime, ocorrido em 2022.
Conforme a Polícia Civil, o natimorto estava sendo gerado pela vítima, que na época dos fatos tinha 12 anos de idade. A gravidez foi interrompida espontaneamente aos 7 meses de gestação.
As suspeitas são de que o autor dos estupros que ocasionaram na gravidez seja o próprio pai da vítima, que além de abusar sexualmente dela, abusava também da enteada dele, ou seja, irmã da vítima por parte de mãe.
A exumação foi autorizada judicialmente como parte de um esforço mais amplo para reunir provas biológicas e esclarecer a autoria.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Maurício Vargas, a exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime.
“Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.
O laudo pericial, que deve ser concluído nas próximas semanas, será fundamental para determinar se há material genético ou outros indícios que possam vincular o suspeito ao crime. Caso confirmado, esses novos elementos poderão dar um novo rumo à investigação, possibilitando um desfecho mais rápido e eficaz para o caso, que segue em sigilo.